segunda-feira, 31 de maio de 2010

Eu, que sou eu como sempre fui, agora estou. São vocês, imbecis, que precisam de óculos de moeda para me enxergar.

domingo, 30 de maio de 2010

Senhoras

Eu tenho um medo, que talvez precise ser revelado.

Receio que as mulheres tendam à tornar-se chatas e prolixas com o passar do tempo. Enquanto que aos homens, essa tendência é relativa, nas mulheres, os casos que registrei são incontáveis.

Essa tendência patética talvez se dê à repressão pela qual a geração que é agora o meu objeto de análise passou. Por terem convivido com uma forte submissão durante longos períodos de suas vidas, talvez as senhoras tenham agora, anseio por exprimir suas emoções, recuperando o tempo perdido. Não sei se isto é causa ou agravante. No entanto, ressalto que é deplorável.

Aparentemente as adultas que superam os 40 anos tornam-se incapazes de compreender e adotar as formas de convivência utilizadas hoje. Os discursos são monótonos e repetitivos e rapidamente exaurem os ouvintes. Isso é coisa de titia?

Não deve ser! Talvez, na cabeça delas, a paciência, a contenção de idéias e o ato de ouvir calmamente um interlocutor tratem-se de meras etiquetas. Etiquetas estas, que supostamente, graças à sua idade e aceitação social adquiridas, não devam mais ser respeitadas. O que na verdade é um infeliz equívoco.

Essa atitude de desprezo para com os outros às vezes desencadeia-se num maior isolamento do indivíduo, levando-as a conhecer cada vez menos a sociedade na qual supostamente estão inseridas.

Mães malucas, divórcios consecutivos, tias insuportáveis... Isto está deformando a sociedade e provavelmente afetará gravemente a concepção de mundo das futuras mulheres. Muitas vezes, casos que podem ser tratados e analisados com a família passam, não despercebidos, mas sem a importância e consciência que merecem.

Não me refiro a tratamentos de psicanálise ou remédios. Me refiro à conversas. É disso que as famílias precisam. Ou que não sejam os familiares de sangue, mas sim os amigos próximos, parentes de outros graus. O que importa é conhecer a dificuldade e superá-la.

Este sem dúvida é um reflexo do constante isolamento à que a sociedade pós-moderna vem se condicionando. E provavelmente é um agravante no processo de desmaterialização do conceito de “família” pelo qual temos passado e graças ao qual aos poucos, novos problemas como este surgem.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

E aí a ênfase.
E aí a ênfase.


segunda-feira, 10 de maio de 2010

ESTOU CANSADA DE CORRER!

Hoje é dia de pular.
=D

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Cuidado aí

Conto até dez no suspiro.
Expiro, paro e miro tudo, mudo.
Quando giro e me entristeço, percebo que mereço o mundo, desse jeito que mereço.

Pois que as pessoas hoje, já não são mais tão humanas.
Pois que a vaidade sobrepuja a sabedoria, que não é pequena! Não se engane.
É só que quanto mais se fala mais se dá sono de ouvir cada palavra. O nariz está mais de pé
que suas idéias, meu senhor. Pense bem.

De que adianta ser tão inteligente, eu não sei se vale o esforço. Cada dia que passa, eu vivo um pouco mais e tenho pouco menos a viver e o senhor aí, parado no tempo. Alma imortalizada e corpo morto desde sempre.
É aí que está o fosso. Será que é preciso deixar de ser feliz, para alcançar as estrelas? Talvez, e nisso eu boto alguma fé, a felicidade seja um trampolim. Um pulo errado o senhor cai sobre si, um pulo certo e estará em Júpiter.

Ai meu santo, cada coisa complicada que se fala!

Papyrus

Para tudo na vida eu passo.
O que me importa é o traço, que fica.