domingo, 24 de outubro de 2010

a minha solidão sou eu.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

I actually believe people can change. In my case eventhough... I just pretend very well.

domingo, 26 de setembro de 2010

Não nasci para ser bonita, escolhi ser aceitável.
Não nasci para ser boa, escolhi ser suportável.

domingo, 12 de setembro de 2010

Demorei muito pra entender, mas agora contemplando o que me disseram um dia...
Amor é muito mais profundo e completo do que tudo o que senti até hoje,
provavelmente até bem depois de agora.
O que senti foi bom! Não estou negando isso... mas não foi amor.

Espero conseguir sentir ainda alguma vez na vida.
Dessa forma idealizada que eu coloco, talvez utópica, prefiro não pensar assim.

Não importa, que que eu to falando?

domingo, 5 de setembro de 2010

Saudades

Eu sinto muita falta, de todo mundo. Esse escudo com o qual eu sempre me cobri está desaparecendo aos poucos. É desagraável, mas é necessário. Compartilhar as coisas boas da vida com alguém; com meus pais, que amo, com meus amigos dos quais sinto tanta falta e com meu irmão de quem sinto falta mais que qualquer pessoa. Como não consigo falar isso pra ninguém eu escrevo aqui, já que sei que ninguém vai ler.

Sou feliz e agradeço ao passado por ter conhecido e convivido com tantas pessoas maravilhosas. Que nunca serão substituídas.

domingo, 20 de junho de 2010

Anteontem

Na rua, desconfiança do policial, assalto. Que segurança? Nada. Selva de pedras e de balas.

.

 Estou cercada por uma finta de mentiras minhas, nas quais acredito e das quais usufruo.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Morte Moral

Viver diante de tanta alienação é como um espinho no interior do meu globo ocular. Quanto mais reviro os olhos em agonia, pioro as feridas e fico mais cega.

18/02/2008

Nunca houve palavra tão falsa e verdadeira, sentimento tão forte que se tornou tão impróprio na boca do homem. Língua ferina aquela que diz amar sem sequer saber quem ou a quê ama. As palavras perdem seu real sentido quando proferidas sem razão, não diga que adora sem saber que isto é mais do que um gesto de carinho. Adorar, amar tudo isso vai muito além do que muitas pessoas sequer se permitiriam alcançar algum dia no que se diz respeito a sentimentos verdadeiros.
Aprenda a medir suas palavras e usá-las em seu significado mais puro. Amar sem saber a quem é prender-se a um sentimento vazio querendo torná-lo parte do seu mundo, sem poder. Não vulgarize seus sentimentos porque afinal, é o que resta de uma vida onde se acaba a vontade de interpretar no teatro de leréias.
Ame, odeie, sinta, mas não finja fazê-los. Quando olhar pra trás, vai perceber o peso da efemeridade da vida que carregamos nos ombros e que nos faz cada vez mais, curvar-nos perante o inevitável. O olhar de esperança, os amigos e filhos evanescem como se nunca tivessem existido. Nossos olhos ficam fundos e se cobrem de rugas, nossa pele, antes tão macia, assemelha-se à cera da vela, à medida que se derrete e nos revela. Somos feitos da matéria como todo o resto. Somos um resto de tudo. Não somos nada. Somos o que sentimos.
Amo. Senão seria vazia! Esse amor, no entanto, é impossível. Então sofro. Sofro por não ter o que desejo. O que seria de mim sem o sofrer? Vivo. Vivo porque viver não é fingir estar acima dos seus sentimentos. É senti-los com cada pedaço da sua alma e abraçá-los pra conseguir saborear cada gota de amor ou ódio que o universo oferece.

05/05/2008

Quando me dou a chance de recomeçar, não tenho margem de erro.

12/05/2008

O ódio chega a ser tão forte, que em algum momento não se sabe se deve aprová-lo ou rejeitá-lo. Principalmente quando ele se encontra em sua forma fetal.

Hic et ubique

Uma voz diz a um cidadão:

-Bata com a mão na mesa todos os dias, de meia em meia hora.

O homem chateado responde:

-Mas isto vai ser difícil!

-É para que desenvolva força no braço.

Durante anos o homem vive com o hábito, até que certo dia a mesma voz, levemente mais grave, diz:

-Chega de bater na mesa, o que fará agora é bater os pés no chão.

Irritado e profundamente humilhado o homem brada:

-Maldito! De nada me valem os braços agora!

Nenhuma voz nega.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Compos sui

Quanto mais tentamos fazer sentido, menos vemos sentido no que fazemos.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Eu, que sou eu como sempre fui, agora estou. São vocês, imbecis, que precisam de óculos de moeda para me enxergar.

domingo, 30 de maio de 2010

Senhoras

Eu tenho um medo, que talvez precise ser revelado.

Receio que as mulheres tendam à tornar-se chatas e prolixas com o passar do tempo. Enquanto que aos homens, essa tendência é relativa, nas mulheres, os casos que registrei são incontáveis.

Essa tendência patética talvez se dê à repressão pela qual a geração que é agora o meu objeto de análise passou. Por terem convivido com uma forte submissão durante longos períodos de suas vidas, talvez as senhoras tenham agora, anseio por exprimir suas emoções, recuperando o tempo perdido. Não sei se isto é causa ou agravante. No entanto, ressalto que é deplorável.

Aparentemente as adultas que superam os 40 anos tornam-se incapazes de compreender e adotar as formas de convivência utilizadas hoje. Os discursos são monótonos e repetitivos e rapidamente exaurem os ouvintes. Isso é coisa de titia?

Não deve ser! Talvez, na cabeça delas, a paciência, a contenção de idéias e o ato de ouvir calmamente um interlocutor tratem-se de meras etiquetas. Etiquetas estas, que supostamente, graças à sua idade e aceitação social adquiridas, não devam mais ser respeitadas. O que na verdade é um infeliz equívoco.

Essa atitude de desprezo para com os outros às vezes desencadeia-se num maior isolamento do indivíduo, levando-as a conhecer cada vez menos a sociedade na qual supostamente estão inseridas.

Mães malucas, divórcios consecutivos, tias insuportáveis... Isto está deformando a sociedade e provavelmente afetará gravemente a concepção de mundo das futuras mulheres. Muitas vezes, casos que podem ser tratados e analisados com a família passam, não despercebidos, mas sem a importância e consciência que merecem.

Não me refiro a tratamentos de psicanálise ou remédios. Me refiro à conversas. É disso que as famílias precisam. Ou que não sejam os familiares de sangue, mas sim os amigos próximos, parentes de outros graus. O que importa é conhecer a dificuldade e superá-la.

Este sem dúvida é um reflexo do constante isolamento à que a sociedade pós-moderna vem se condicionando. E provavelmente é um agravante no processo de desmaterialização do conceito de “família” pelo qual temos passado e graças ao qual aos poucos, novos problemas como este surgem.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

E aí a ênfase.
E aí a ênfase.


segunda-feira, 10 de maio de 2010

ESTOU CANSADA DE CORRER!

Hoje é dia de pular.
=D

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Cuidado aí

Conto até dez no suspiro.
Expiro, paro e miro tudo, mudo.
Quando giro e me entristeço, percebo que mereço o mundo, desse jeito que mereço.

Pois que as pessoas hoje, já não são mais tão humanas.
Pois que a vaidade sobrepuja a sabedoria, que não é pequena! Não se engane.
É só que quanto mais se fala mais se dá sono de ouvir cada palavra. O nariz está mais de pé
que suas idéias, meu senhor. Pense bem.

De que adianta ser tão inteligente, eu não sei se vale o esforço. Cada dia que passa, eu vivo um pouco mais e tenho pouco menos a viver e o senhor aí, parado no tempo. Alma imortalizada e corpo morto desde sempre.
É aí que está o fosso. Será que é preciso deixar de ser feliz, para alcançar as estrelas? Talvez, e nisso eu boto alguma fé, a felicidade seja um trampolim. Um pulo errado o senhor cai sobre si, um pulo certo e estará em Júpiter.

Ai meu santo, cada coisa complicada que se fala!

Papyrus

Para tudo na vida eu passo.
O que me importa é o traço, que fica.

terça-feira, 27 de abril de 2010

She's Leaving Home

The Beatles

Composição: Lennon / McCartney

Wednesday morning at five o´clock as the day begins
Silently closing her bedroom door
Leaving the note that she hoped would say more
She goes downstairs to the kitchen
Clutching her handkerchief
Quietly turning the backdoor key
Stepping outside she is free

She
We gave her most of our lives
Is leaving
Sacrified most of our lives
Home
We gave her everything money could buy
She´s leaving home after living alone
For so many years

Father snores as his wife gets into
Her dressing gown
Picks up the letter that´s lying there
Standing alone at the top of the stairs
She breaks down and cries to her husband
"daddy, our baby is gone"
Why would she treat us so thoughtlessly?
How could she do this to me?

She
We never thought of ourselves
Is leaving
Never a thought of ourselves
Home
We struggled hard all our lives to get by
She´s leaving home after living alone
For so many years

Friday morning at nine o´clock she is far away
Waiting to keep the appointment she made
Meeting a man from the motor trade

She
What did we do that was wrong?
Is having
We didn´t know it was wrong
Fun
Fun is the one thing that money can´t buy
Something inside that was always denied
For so many years

She´s leaving home, bye, bye