terça-feira, 27 de abril de 2010

She's Leaving Home

The Beatles

Composição: Lennon / McCartney

Wednesday morning at five o´clock as the day begins
Silently closing her bedroom door
Leaving the note that she hoped would say more
She goes downstairs to the kitchen
Clutching her handkerchief
Quietly turning the backdoor key
Stepping outside she is free

She
We gave her most of our lives
Is leaving
Sacrified most of our lives
Home
We gave her everything money could buy
She´s leaving home after living alone
For so many years

Father snores as his wife gets into
Her dressing gown
Picks up the letter that´s lying there
Standing alone at the top of the stairs
She breaks down and cries to her husband
"daddy, our baby is gone"
Why would she treat us so thoughtlessly?
How could she do this to me?

She
We never thought of ourselves
Is leaving
Never a thought of ourselves
Home
We struggled hard all our lives to get by
She´s leaving home after living alone
For so many years

Friday morning at nine o´clock she is far away
Waiting to keep the appointment she made
Meeting a man from the motor trade

She
What did we do that was wrong?
Is having
We didn´t know it was wrong
Fun
Fun is the one thing that money can´t buy
Something inside that was always denied
For so many years

She´s leaving home, bye, bye

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Ego

In absence of me. While the others; Myself and I keep arguing how me should live my life.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Princípicio

Vês se passa vida cego

Como em parto prematuro

Abrem-te os olhos vorazes,

Enxergas o fim do escuro,

És carne viva, pudor

Pois que a poluição da vida.

Esta infame e desumana.

Puta fria e vendida.


Velha vida insana.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

fixo móvel
fixo móvel
fixo móvel
fixofixofixofixofixofixofixofixofixofixofixofixofixofixofixofixofixofixofixo
fixofixofixofixofixofixofixofixofixofixofixofixofixofixofixofixofixofixofixo
fixofixofixofixofixofixofixofixofixofixofixofixofixofixofixofixofixofixofixo
fixofixofixofixofixofixofixofixofixofixofixofixofixofixofixofixofixofixofixo
móvel

prefixo
móvel
sufixo

Olhando de cima

Olhando de cima, vê-se uma escada espiralada e de dimensão incalculável. Dá tonturas.

Saí de uma floresta recoberta, donde não se vê o céu claramente e as folhas de cores mistas, nos confundem. Às vezes escuras ou claras, e com diferentes intensidades de brilho, todas molhadas. O chão de um marrom escuro e com decomposições e criaturas e mágica. Aquilo tudo cheira a tudo. Como se coubesse o mundo – e cabia – naquele lugar. Como se o chão respirasse e as árvores e suas folhas balançavam; ora suavemente, ora com um chacoalhar abrupto e resoluto. Eu não sentia que estava sendo observada, sentia sim, que não conseguia enxergar tudo que estava ali dentro. Cada ângulo que eu olhasse, via movimento, vida, cor e sumia.

Um som grave emanava das árvores, inconstante porém suave, acompanhados de um perfume doce e acre, que meus poros absorviam. Misturado à tudo isso estava o cheiro de terra e de ninguém.

Eu sempre estive sozinho aqui. Com todo o mundo, e sem ninguém. Quero descer as escadas e à cada passo, degrau, o som vai variando. Daquele grave e penetrante, para uma musica colorida, de milhares de cores. De um só gosto: doce. Cores vibrantes! Rosa, laranja, amarelo, roxoazullilás, de repente desço mais rápido e o som vai novamente mudando, mas agora é algo disforme uma massa de cores fundidas e um som que quase chega a ser dissonante, mas eu consigo perceber que as notas soam ainda um pouco doces, mas algo picante ou salgado começa a aparecer. Essa sensação sinestésica pára.

Eu sou agora uma menina de 4 anos e começo a correr. Estou inicialmente correndo para qualquer canto e continuo. Vejo uma borboleta azul e roxa, brilhante. Pego e ela me escapa. O mundo passa rápido enquanto meus pés tocam o chão e se afundam na lama, na grama e o sol me assola. Eu não sinto nada. A adrenalina é latente e minhas mãos se esticam, voltam e reclamam e desejam. Mas a borboleta ainda foge e parece que cada vez ela vai mais rápido. Ao meu redor passam árvores, fadas, duendes, pessoas, carros, aviões, cavalos, suor, desejos e eu só vejo o verde , azul e roxo. A borboleta é linda, é linda e voa. E eu vôo atrás dela mais e mais rápido, no entanto não sinto cansaço. Não sinto dor nas juntas, mas meu braço está mais longo. Descubro atalhos e continuo seguindo correndo, saltando, voando. Sinto uma súbita dor nas costas e meus membros pedem que eu pare. Sinto minha barriga ganhar volume e meus seios incharem, meus quatro anos passaram e eu estou grávida, da minha consciência. Continuo correndo e deixo pra trás o feto, o aborto da minha razão. Finalmente parece que vou alcançar a borboleta então, eu saio de mim. E do céu, agora visível, vejo meu corpo estirado, com meus reumatismos, síndromes e dores. A borboleta se transforma, assumindo a figura de uma mulher. É uma mulher de aparência meiga e solitária. De cabelos pretos , de olhos profundos e das dores do universo. Me questionei se era a morte, acredito que não. Aquela era eu, mas eu não me reconheço. A minha personalidade viva levanta meu corpo morto e me leva para o espaço vazio. E eu permaneço no nada. Para sempre.

Este foi um sonho que tive essa semana. Muito daí não é real ou talvez o seja, mas sinceramente, cabe ao tempo dizer.

domingo, 18 de abril de 2010

Estamos assim:
cheios de boas idéias, grandes intenções e nenhum resultado.